terça-feira, 2 de junho de 2015

Clássicos da Perfumaria l

Assim como a música e a literatura, a perfumaria também têm os seus perfumes clássicos.Quando pensamos em algo clássico, imediatamente nos surge a ideia de algo que nunca cai de moda, e estamos certos em pensar assim.

Todo clássico é algo que geralmente representa uma época e a transcende, passando por inúmeras gerações sem que perca seu valor, muitas vezes inspirando gerações futuras.

Na perfumaria não é diferente, mesmo as grandes casas, como Dior, Guerlain ou até mesmo Chanel, que têm como carro-chefe em vendas seus perfumes mais tradicionais, sempre apostam em novidades inspiradas naqueles que são os grandes perfumes da casa. 

Elaborar uma lista com o que chamamos de clássico da perfumaria  parece fácil, mas preferências pessoais de quem a elabora, geralmente fazem com que tal lista acabe por ser tendenciosa, seguindo apenas uma linha de notas aromáticas.

Sabendo disso, e discordando da maioria das listas que conheço, vou procurar ser a mais imparcial possível e apresento aqui o que, para mim, representa o que há de mais clássico na perfumaria mundial. Por isso, a lista procurará seguir uma ordem alfabética para a apresentação, e não valores, importância ou cronologia dos perfumes.

Eis aqui então, a partir daqui, alguns perfumes que considero  
Clássicos da Perfumaria:
 1)     4711 Original Eau de Cologne, Maurer e Wirtz 

A primeira Água de Colônia (sim, foi criada na cidade homônina) possui, de saída notas cítricas de tangerina, limão, óleo de laranja, além de pêssego e manjericão. As notas intermediárias são ciclâmem, lírio, melão, jasmin e rosa da Bulgária. Já as notas de fundo são patchouli, vetiver da Tailândia, almíscar, sândalo e musgo de carvalho e cedro. A mais original, famosa e copiada água de colônia do mundo foi elaborada por Willielm Muelhens em 1792.



2)    Arpége, Lanvin




O perfume que tem seu nome advindo de um termo da música, também conhecido como o perfume das mil flores foi criado, em 1927, por Paul Vacher e André Fraysse para a dona da casa Lanvin, Jeanne, que junto da filha Marie Blanche, foram eternizadas pelo ilustrador Iribe em dourado, no elegante e original frasco negro.A fragrância é um floral aromático aldeídico, com notas amadeiradas e atalcadas. O ylang-ylang, a rosa, o jasmin e o coentro são as notas de abertura que se misturam ao toque oriental do sândalo e das pétalas de jasmin, rosas e da tuberosa. É impossível descrever cada nuance das flores,  pois entremeado aos aromas  florais brancos, percebe-se um sutil aroma de bergamotas e folhas verdes.  A fragrância foi levemente reformulada em 1993 e em 2013 a casa comemorou o  85.o aniversário do perfume lançando uma coleção especial na qual o perfume vinha dentro de uma refinada e delicada minaudière. 

 Fotos Google e Arquivo Pessoal

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