quarta-feira, 9 de julho de 2008

CLÁSSICOS DO ROCK IV - ERIC CLAPTON






CLÁSSICOS DO ROCK III - ERIC CLAPTON









http://www.ericclapton.com/










Um dos maiores ícones do rock’n roll, The God, o “deus” da guitarra, Eric Patrick Clapton, filho de uma inglesinha de 16 anos e de um soldado canadense, nasceu em 30 de março de 1945 em Surrey, Inglaterra. Desde pequeno, sua vida sempre foi turbulenta, sua mãe acabou se casando com um outro soldado e deixou Clapton morando com os avós.
Ao ganhar uma guitarra acústica de 14 libras da Bell’s Music Shop, aos 13 anos, ele começou a dedicar a maior parte de seu tempo a este instrumento, seja em casa ou na escola, e, por causa disto, aos 16 anos, acabou sendo expulso da Hollyfield Road School.
Com muita dificuldade, aos 18 anos comprou uma guitarra Kay, elétrica, por 100 libras e mergulhou de cabeça no blues americano, que tinha como figura de maior expressividade o lendário Robert Johnson (aquele do pacto com o demônio). Em 1966, montou sua primeira banda, chamada The Roosters, que não durou mais que seis meses e, logo em seguida, entrou na banda The Big Three. Na época seu repertório estava mais para Rhytm & Blues e sua fama de guitarrista despontava. Foi convidado a fazer parte da banda The Yardbirds (de onde também despontaram dois grandes guitarristas: Jimmy Page e Jeff Beck), que estourou nas paradas de sucesso da época. Mas, Clapton sentia que seu negócio era o puro blues e acabou, dois anos depois, indo para a banda de John Mayall: The Bluesbrakers. Nos shows, a platéia gritava loucamente para que ele fizesse seus solos e foi aí que ele consolidou-se como o deus da guitarra. Nesta época que apareceu CLAPTON IS GOD, pichado num muro em Londres.
Mas nem tudo estava tranqüilo com Clapton, seu relacionamento com a banda não era dos melhores e, após ter lançado o álbum que é considerado a “Bíblia” de todo guitarrista, John Mayall´s Bluesbreakers featuring Eric Clapton, ele deixou o grupo.
Eric Clapton juntou-se a Ginger Baker e Jack Bruce para formar a banda Cream, que detonava longos solos no palco, enlouquecendo os fãs. A banda ficou conhecida mundialmente principalmente por três grandes álbuns: Fresh Cream, com o hit I Fell Free ; Disraeli Gears, que trazia a insuperável Sunshine Of Your Love e Wheels Of Fire, álbum duplo que trazia, entre outras, a clássica Crossroads. Nesta época Clapton conheceu e ficou muito amigo de Jimi Hendrix, que acaba abrindo a “mente claptiniana” para o fato de que existia boa música fora do blues...
Em 1968, depois de uma excursão nada satisfatória para o Cream, Clapton deixa o grupo. Ele e Baker formaram uma nova banda, chamada Blind Faith, com Steve Winwood e baixista Rick Grech. A banda lançou apenas um álbum, com a belísima música Sea of joy, entre outras, mas acabou ficando por aí mesmo. Em seguida, Clapton acompanhou por um tempo Delaney & Bonnie, tendo lançado com eles o super álbum Delaney & Bonnie On Tour With Eric Clapton , no qual homenageiam Robert Johnson. Mais uma vez Eric muda de grupo e juntou-se a Duane Almann para formar Derek & Dominos, que lança o álbum Layla, com a música título dedicada à esposa de seu amigo George Harrison.















O começo dos anos 70 estava sendo ainda mais turbulento para Eric Clapton, que tinha sérios problemas com heroína. Ele chegou a ser apontado como o próximo numa lista, após as mortes de Janis Joplin, Hendrix e Jim Morrison. O The Who Pete Towshend foi um dos amigos que o incentivou a buscar ajuda e em 73 Clapton emplacou novamente nas paradas de sucesso com 461 Ocean Boulevar. Nos anos 80 ele entra para os AA (Alcoólicos Anônimos) e finalmente se viu livre das drogas. Em 90 ganhou um Grammy com a música Bad Love, mas foi com sua maior tragédia pessoal (a perda do filho de 4 anos) que alcançou o maior sucesso de sua carreira, com a música Tears In Heaven. De lá para cá Clapton fez álbuns magníficos, como August, Journeyman, Unplugged, Crossroads, From The Craddle (puro blues), Reptile, além de participações ao vivo no Royal Albert Hall e no programa de Jools Holland.
A vida parece estar sem turbulências para o “deus” da guitarra, e ele continua fazendo juz à sua fama, seu álbum de 2005 Me And Mr. Johnson é a última prova disto. Numa promessa de relançamento do Cream, ele articulou várias apresentações do grupo para 2005.


Em 2007 lançou simultaneamente sua autobiografia escrita e musical :







Complete Clapton e Clapton - A autobiografia. Imperdíveis!















Resta esperar o que vem por aí...

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